terça-feira, 20 de agosto de 2013

Madrigal

© Márcia Sanchez Luz





















Quero-te ao som do silêncio,
quero-te à sombra da estrela;
quero-te, amor, sem parelha!
Como te quero, endoideço!

Quero-te tanto e mal penso
que te querer me congela.
E este querer sem cautela
me faz viver sonho imenso.

Quero-te assim, como eu quero
que este querer não acabe!
Por ti, meu bem, não pondero

e mesmo nem considero
se em nossa vida não cabe
o amor que tanto eu espero.