segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Filho do Destino




Ao longe se avistava uma mangueira
Onde se via um pequeno menino
Sentado sob seus corpulentos galhos
Matando a fome e a sede do cotidiano.

De longe se avistava uma mangueira
Bem no meio de um lindo gramado
Onde corriam cães, galinhas e esquilos
Todos em perfeita harmonia primaveril.

O menino, pobre filho do destino,
Da mangueira fez seu pão de cada dia
E a cada dia que passava
Passava o dia a se esconder
De cada novo dia a amanhecer.


Márcia Sanchez Luz ©

2 comentários:

  1. FILHO DO DESTINO:
    O menino, pobre filho do destino,
    Da mangueira fez seu pão de cada dia
    E a cada dia que passava
    Passava o dia a se esconder
    De cada novo dia a amanhecer.

    Márcia querida, estes versos que acabei de ler, são muito expressivos, sua alma estava numa viagem interior como ainda não conhecia, meus cumprimentos, com admiração,Efigênia Coutinho

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  2. Márcia,... que poema lindo!
    E que espaço suave é esse blog, querida. Parabéns! Já estou linkando aos meus viu. Beijinhos

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